29 de junho de 2013
9 de maio de 2012
8 de maio de 2012
4 de março de 2012
23 de fevereiro de 2012
QUE AMOR NÃO ME ENGANA
Que amor nao me engana
Com a sua brandura
Se da antiga chama
Mal vive a amargura
Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor nao se entrega
Na noite vazia?
E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das àguas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junta de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera
Assim tu souberas
Irma cotovia
Dizer-me se esperas
Pelo nascer do dia.
Com a sua brandura
Se da antiga chama
Mal vive a amargura
Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor nao se entrega
Na noite vazia?
E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das àguas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junta de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera
Assim tu souberas
Irma cotovia
Dizer-me se esperas
Pelo nascer do dia.
Zeca Afonso
11 de fevereiro de 2012
Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe.
Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras.
Submetem-nos, subjugam-nos.
Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas.
São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem.
Mas há momentos em que cada um redobra de proporções,
há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade.
Há momentos em que cada um grita:
- Eu não vivi! eu não vivi! eu não vivi!
- Há momentos em que deparamos com outra figura maior, que nos mete medo. A vida é só isto?
Raul Brandão, in "Húmus"
7 de fevereiro de 2012
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